Olá meu caro insano, como você está? Eu espero que bem... mal. Hoje começo uma nova série aqui no blog trazendo á vocês a histórias reais que inspiraram os serial killers da série MindHunter da Netflix (série essa que vai ganhar uma crÃtica mais para frente). Hoje vamos começar pelo primeiro personagem/assasino que aparece na série: Edmund Emil Kemper.
(A esquerda temos o real Ed Kemper e a direita o da série MindHunter interpretado por Cameron Britton)
Ed é considerado um dos psicopatas mais assustadores mostrado na série, e também conhecido como o Assassino Gigante pois tinha mais de dois metros de altura e pesava mais de 100 kg. Ed começou sua carreira de homicida aos 15 anos matando seus avós, depois de tal ocorrido ele foi dado como louco e com isso internado num hospital psiquiátrico, porém, ele é bem persuasivo e manipulador, e não demorou muito para convencer os psiquiatras de que estava bem e com isso aos seus 21 anos foi solto e dado como estável.
Desde muito pequeno ele tinha certos gostos estranhos, e fantasia sexuais muito estranhas e intensas, fora é claro aquelas caracterÃsticas bem clássicas de psicopatas como maus tratos com animais, ser solitário e falta de empatia. Depois de solto, Ed passou os três anos seguintes planejando como realizaria suas fantasia e começou a armazenar sacos plásticos, cobertores, armas, estragou a porta do passageiro para que ela não abrisse e arranco a antena do próprio carro, ele fez de seu carro seu objeto de caça.
Seu modus operandi era dar caronas a universitárias e quando as mesmas notavam o desvio da rota para suas casas e tentavam o alertar, Ed sacava sua arma e as mandava ficar em silêncio até chegarem em algum local mais afastado, onde as matava. Algumas vÃtimas foram mortas sufocadas com sacos plásticos, outras com facadas, outras com tiros e outras com um pouco de cada elemento, depois de matar suas vÃtimas Ed transava com os cadáveres, os levava para casa da mãe, para aprender um pouco mais sobre anatomia humana e em quase todos os casos transava com corpos sem cabeça. E só depois de tudo isso enterrava os restos mortais.
Nos dias seguintes ao seus crimes, Ed conversava com os policiais locais que o contavam horrorizados sobre os novos casos de homicÃdios e estupros, o que de certa forma deixava Ed orgulhoso e de bom humor em saber que era ele o cara por trás de todas aquelas crueldades.
Matar universitárias era algo que dava prazer a Ed, que o fazia bem, mas ainda sim não era a realização de sua maior fantasia: foder e matar sua própria mãe. Essa fantasia que ele tinha desde garoto foi aos poucos se tornando mais e mais forte até que tomou conta dele e então ele resolveu a realizar. Certa madrugada entrou no quarto da mãe e lhe deu vários golpes extremamente forte com um martelo até a matar, logo depois a decapitou e ali mesmo transou com ela. Mas aquilo ainda não era o suficiente, pois Ed continuava a ouvir a voz de sua mãe o incomodando, e então ele pegou uma faca e cortou as cordas vocais da mãe, separou o crânio do resto do corpo e para ele falou tudo que havia guardado por anos. Depois disso, foi para seu quarto jogar dardos. Algumas horas após ter matado a mãe resolveu chamar a melhor amiga da mãe para um jantar em sua casa, a amiga de sua mãe ficou meio insegura e desconfiada no começo, mas acabou cedendo e aceitando o convite. Ela mal conseguiu dizer duas palavras, pois assim que chegou Ed a pegou pelo pescoço e a estrangulou até a morte.
Na manhã seguinte aos homicÃdios, Ed viajou sem rumo temendo ser preso, porém no meio do caminho lhe passou pela cabeça a ideia de que ser reconhecido por sua atrocidades parecia algo muito legal. Ao parar num posto de gasolina e ver os jornais locais viu que estava bem longe de ser considero suspeito, com isso ele mesmo ligou para polÃcia e confessou seus crimes. Er era conhecido como "Big Ed", uma cara legal que queria ser policial, alguém que a polÃcia teve certa dificuldade em acreditar na culpa, mas depois de Ed dar todos os detalhes e ainda por cima mostrar o que utilizou e onde escondeu o corpo das vÃtimas foi preso para surpresa de todos.
Foram três semanas de julgamento, três semanas do advogado de defesa de Ed caçando testemunhas para conseguir alegar insanidade, uma vez que havia uma confissão e provas dos assassinatos de Ed não restava muitas opções para sua defesa, mas nenhuma testemunha conseguiu convencer a corte, todas foram refutadas, e o testemunho de um dos médicos que cuidou de Ed no hospital psiquiátrico foi definitiva para sua condenação. Tal psiquiatra havia gravado conversas que tivera com Ed e disse era obcecado por violência e sexo, e por isso se fosse solto acabaria matando de novo e do mesmo modo cruel. Ed foi condenado a prisão perpetua, com possibilidade de condicional, na época ele só escapou da pena de morte pois no estado da Califórnia a pena de morte havia sido abolida.
Ed ficou preso numa prisão da Califórnia até ser transferido para uma prisão de segurança máxima, onde vive atualmente, lá ele cedeu várias entrevistas, tanto para mÃdias quanto para agentes do FBI, o que contribuiu muito para o maior entendimento das mentes criminosas, principalmente de serial killers. Ed é considerado um dos assassinos mais inteligentes, possuà um QI de 145 e muitos agentes acreditam que se não tivesse confessado seus crimes provavelmente não teria sido pego. De acordo com sua declaração mais recente dada pelo seu advogado no tribunal da liberdade, ele está feliz preso e não quer sair de lá.
~Abbadon