A carta de Myers
16:59
Olá? Como você está? Bom, eu escrevi essa história a um tempo atrás, para outro blog, mas como sai de la, acho que valia a pena compartilhar com minhas novas cobaias. Vamos ler?
Depois que me formei na faculdade de cinema, havia decido viajar por aí conhecendo locais onde gravaram meus filmes favoritos, boa parte desses lugares já nem existiam mais, mas eu encontrei a velha casa que usaram num dos filmes de “Halloween”. Fui até lá, e só de passar pelo portão senti um arrepio, e podia sentir que Myers me observava. Depois de caminhar um pouco pela casa, achei um envelope no que seria o quarto de Myers e dentro havia uma carta que dizia:
“Vocês criaram várias histórias a meu respeito, fizeram filmes e livros sobre mim, mas nunca souberam mostrar com verdade o que eu realmente fazia, todo o prazer que sentia, e o quanto eu ainda poderia ser mais cruel do que a mente humana é capaz de imaginar. Alguns dizem que devo ter algum tipo de pacto com o diabo, outros acreditam que eu sou o próprio, e qual é a verdade? A verdade está no meio dessas duas teorias.
Li, e vi diversas vezes que sou o que chamam de assino em série, que tenho “distúrbio de múltipla personalidade”, e é por isso que quando cometi toda aquela chacina e não me lembrava de nada e depois aos poucos me perdi numa das minhas personalidades, a mais cruel de todas. Mas a verdade é que nunca tive uma personalidade além dessa, eu nunca me esqueci de quem sou, e da chacina que fiz, e faço nas noites da halloween. Eu simplesmente sei disfarçar muito bem, ou pelo menos sabia.
Pelo que já vi por ai acreditam que eu só apareço nas noites de halloween, e embora essas sejam minhas noites favoritas, eu estou todas as noites por ai, observando cada um de vocês, seus hábitos, seus costumes, suas rotinas, as vezes é tudo tão tedioso, que eu não me aguento e acabou matando um ou outro. A culpa não é minha se vida de vocês é um saco.” – Pude sentir um arrepio correr todo meu corpo depois de ler esse trecho, nessa hora eu já olhava para todos os lados, e me perguntava se aquilo era alguma brincadeira ou coisa do tipo. Depois de respirar fundo e recuperar a coragem continuei lendo.
“E qual meu pretexto para matar alguém? Ah, nenhum. Não tenho preconceitos, tenho apenas o desejo de ferir, de matar. Apenas o desejo de ver alguém perder a vida por facadas, ou vários golpes com um pedaço de madeira ou taco de beisebol, ou então sendo estrangulada até a morte. Ah, mas nada supera o prazer que uma faca te traz, aquela sensação de ver a lamina perfurar a pele, a pessoa então, te olhar desacreditada, e você pode ver o desespero em seus olhos, então você enfia a faca de novo e de novo até a pessoa não se mexer mais, até seu coração dar a última batida, até ela enfim morrer.
A máscara esconde mais que minha feiura, mais que o assassino cruel, mais do que qualquer coisa que digam a você num filme ou livro. A máscara esconde minha identidade, e me permite ser qualquer um, inclusive você. A máscara é mais que algo para tornar todo mais assustador, a máscara é para você lembrar de mim toda vez que ver alguém com uma igual e se perguntar “ será que é ele? ”, e sentir um arreio na espinha ao se perguntar se pode ser eu ou não. Afinal você sabe do que sou capaz, e que se for eu a te observar, provavelmente você não sobreviva até a noite de halloween acabar.
Eu sempre estarei a te observar, e sempre estarei a um passo de matar você. E não acredite nos que os filmes, eu sou ser muito mais cruel do que eles dizem.
Michael Myers.”
Quando terminei de ler, estava em estado de choque, eu mal conseguia me levantar de onde tinha sentado, então caminhei até a porta, que para minha surpresa estava trancada, nesse momento meu corpo congelou, e eu pude ouvir aquela respiração. Ele estava atrás de mim, e eu não tinha para onde fugir.
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Depois que me formei na faculdade de cinema, havia decido viajar por aí conhecendo locais onde gravaram meus filmes favoritos, boa parte desses lugares já nem existiam mais, mas eu encontrei a velha casa que usaram num dos filmes de “Halloween”. Fui até lá, e só de passar pelo portão senti um arrepio, e podia sentir que Myers me observava. Depois de caminhar um pouco pela casa, achei um envelope no que seria o quarto de Myers e dentro havia uma carta que dizia:
“Vocês criaram várias histórias a meu respeito, fizeram filmes e livros sobre mim, mas nunca souberam mostrar com verdade o que eu realmente fazia, todo o prazer que sentia, e o quanto eu ainda poderia ser mais cruel do que a mente humana é capaz de imaginar. Alguns dizem que devo ter algum tipo de pacto com o diabo, outros acreditam que eu sou o próprio, e qual é a verdade? A verdade está no meio dessas duas teorias.
Li, e vi diversas vezes que sou o que chamam de assino em série, que tenho “distúrbio de múltipla personalidade”, e é por isso que quando cometi toda aquela chacina e não me lembrava de nada e depois aos poucos me perdi numa das minhas personalidades, a mais cruel de todas. Mas a verdade é que nunca tive uma personalidade além dessa, eu nunca me esqueci de quem sou, e da chacina que fiz, e faço nas noites da halloween. Eu simplesmente sei disfarçar muito bem, ou pelo menos sabia.
Pelo que já vi por ai acreditam que eu só apareço nas noites de halloween, e embora essas sejam minhas noites favoritas, eu estou todas as noites por ai, observando cada um de vocês, seus hábitos, seus costumes, suas rotinas, as vezes é tudo tão tedioso, que eu não me aguento e acabou matando um ou outro. A culpa não é minha se vida de vocês é um saco.” – Pude sentir um arrepio correr todo meu corpo depois de ler esse trecho, nessa hora eu já olhava para todos os lados, e me perguntava se aquilo era alguma brincadeira ou coisa do tipo. Depois de respirar fundo e recuperar a coragem continuei lendo.
“E qual meu pretexto para matar alguém? Ah, nenhum. Não tenho preconceitos, tenho apenas o desejo de ferir, de matar. Apenas o desejo de ver alguém perder a vida por facadas, ou vários golpes com um pedaço de madeira ou taco de beisebol, ou então sendo estrangulada até a morte. Ah, mas nada supera o prazer que uma faca te traz, aquela sensação de ver a lamina perfurar a pele, a pessoa então, te olhar desacreditada, e você pode ver o desespero em seus olhos, então você enfia a faca de novo e de novo até a pessoa não se mexer mais, até seu coração dar a última batida, até ela enfim morrer.
A máscara esconde mais que minha feiura, mais que o assassino cruel, mais do que qualquer coisa que digam a você num filme ou livro. A máscara esconde minha identidade, e me permite ser qualquer um, inclusive você. A máscara é mais que algo para tornar todo mais assustador, a máscara é para você lembrar de mim toda vez que ver alguém com uma igual e se perguntar “ será que é ele? ”, e sentir um arreio na espinha ao se perguntar se pode ser eu ou não. Afinal você sabe do que sou capaz, e que se for eu a te observar, provavelmente você não sobreviva até a noite de halloween acabar.
Eu sempre estarei a te observar, e sempre estarei a um passo de matar você. E não acredite nos que os filmes, eu sou ser muito mais cruel do que eles dizem.
Michael Myers.”
Quando terminei de ler, estava em estado de choque, eu mal conseguia me levantar de onde tinha sentado, então caminhei até a porta, que para minha surpresa estava trancada, nesse momento meu corpo congelou, e eu pude ouvir aquela respiração. Ele estava atrás de mim, e eu não tinha para onde fugir.
Abaddon
2 comentários
Abaddon, como pode você ter escrito esta história? Você nem ao menos estava lá. E mesmo que estivesse como conseguiu se safar de um dos maiores serial killers do mundo?
ResponderExcluirAdoro essas histórias!
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