História verídica

16:14

Olá pessoas õ/ Em meus 20 aninhos de vida, sempre que converso com alguém sobre a infância temos uma história não muito feliz pra contar. Sempre há uma ou outra envolvendo os medos, que toda criança tem. Feliz aquele ser humano que nunca passou por algo assim ;-; Enfim, vou contar uma história que aconteceu comigo e mais vários primos. Todos eles são a prova de que não estou mentindo.

"Era uma noite normal de outono, com o clima frio da noite em uma área rural do Sudeste. O cenário: um sítio bem bonitinho no meio de uma estrada de terra. É bem tranquilo por ali, com apenas quatro residências. Temos três vizinhos. Como de praxe, fins de semana era no sítio, com a garotada toda ali presente. O ponto de encontro da família...
As pessoas pensam que, por ser uma porteira, no meio do nada, nem precisa fechar depois de entrar. Sempre deixam aberta. Enfim, nos pediram pra ir lá fechar. Não fica muito longe da casa, mas o bastante pra ficar escuro, e não ver nada na estrada e nos arredores (apesar da lâmpada bem em cima). Com o cenário pronto, agora imagine dez crianças subindo até lá, no escuro, pra fechar a porteira do sítio... Todos conversando, e brincando, e rindo... Quando chegamos lá, paramos em frente a porteira com a pequena luz. E eis que surge, na escuridão da estrada, uma figura branca. Uma pessoa com um lençol branco tentando assustar um bando de crianças? Foi o que a gente pensou. O que vimos foi mais ou menos isso aqui:

Tire a neblina e coloque escuridão...

Depois que ele surgiu, e passado o choque, nós e ele ficamos parados nos encarando. Até que o primo mais velho entre a gente grita com ele... E ele começa a se aproximar... Corremos e gritamos. Muito. Contamos para os adultos, e ninguém acreditou em nós. Até hoje, acho que se recusam a acreditar. Muito cliché né? Fantsama e lençol branco (risos). Mas o pior de tudo é, depois de grande, paramos pra pensar nas possibilidades: E se fosse um sequestrador? E se só um de nós tivesse ido lá, será que teria levado um de nós? E se um adulto tivesse ido lá, e o tal sequestrador tivesse... ?
Nós não falamos mais sobre isso hoje. Só fica na memória de cada um de nós... Na coleção de traumas de infância."

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